terça-feira, 4 de outubro de 2016

República Dominicana com um bebê de 7 meses: Um relato

Não gosto de calor. Nem um pouco. A República Dominicana é quente, nível Manaus. Respondo então, a primeira pergunta sua, caro leitor. Escolhi este destino por várias razões.

A primeira razão, é pelo fato de termos uma bebê de colo.Fazer um mochilão pela Europa ou uma viagem para Israel, demanda muito esforço físico, e com uma bebê, preferimos escolher um lugar que conseguíssemos manter a rotina dela. Claramente, o segundo motivo - se bem que pode ser o primeiro também - é o financeiro. Uma coisa é passar um mês viajando, outra é passar 8 dias.




Consequentemente, tendo em vista as duas primeiras, ficou fácil escolher o tipo de viagem. Tinha que ser um resort. Então, minha terceira razão é que sempre quis conhecer o mar do Caribe. Aí a escolha por Republica Dominicana foi uma mera questão de boa combinação de passagem / hotel.

Cogitamos Cuba, pois tem bons preços de resort, mas a passagem é cara. Cancun é muito popular, o que torna mais caro,  e as outras ilhas, como Curaçau, Bahamas, Bermudas, Porto Rico, Jamaica, Aruba, etc, a passagem era mais caro. Então, a quarta razão da escolha por Punta Cana é que a Gol possui um vôo comercial direto de Guarulhos para Punta Cana. Como eu tinha um pouco de milhas, paguei uma passagem utilizando milhas. Barateou a viagem em mais de 24%. Aí foi uma questão de achar o hotel, o que depende de avaliações recebidas em diversos sites diferentes, preços, amenidades, etc. Essa foi a parte fácil.

Começamos então a preparar as malas. Quer dizer, a Milena começou, duas semanas antes. Comece a calcular: Ela troca de fralda até 7 vezes por dia, então, considere 7 fraldas por dia. Toma 1 lata e pouco de leite por semana, então, na dúvida, considere duas. Troca de roupa até 4 vezes por dia, dependendo da quantidade de numero 2 que faz, e de como sai - as mães e pais leitores sabem que comumente vaza - então, considere 4 trocas por dia. Considere agora os brinquedos, remédios, mamadeiras, preventivos, curativos, babadores, maiô, boia, banheira inflável, shampoo, sabonete, roupa de frio para o ar condicionado, roupa de calor, capa de chuva, protetor solar, repelente, fraldas de pano, paninhos de uso geral, ufa....O resultado é a foto abaixo.



Sim, a mala grande e cor de rosa é somente da Sarah. As nossas coisas cabem em uma mala pequena. Uma mochila minha com as coisas de sempre: Computador e câmera, e respectivos carregadores. Mas, como a mochila das coisas da Sarah ja estava cheia, na minha também foi um bicho de pelúcia, uma pacote de fraldas, e coisas semelhantes. Na sacola de pano cor de rosa, um travesseiro e um cobertor, para a Sarah, claro.

Incrível como pequenas coisas fazem uma diferença enorme. Levar um travesseiro parece ser uma coisa boba, mas, se mostrou de grande utilidade. No avião, ao invés de colocar a bebê para dormir no banco, no chão, ou mesmo no colo, ela dormiu confortavelmente sobre o travesseiro.


e claro que a bonitona dormiu bem e nós não, mas faz parte. Nada fora do esperado, por enquanto.

Chegando no hotel, a primeira tarefa: arrumar uma cama para a Sarah, ja que o hotel não providenciou um berço. Ja era mais de meia-noite, e não compensava brigar por isso. Resolvemos nos virar. Tinha um sofá-cama e algumas almofadas, e com isso montamos uma cama no chão, entre a cama de casal e a parede. Ficou muito boa, alias.


no dia seguinte, o hotel quis colocar um berço, pois desmontar a cama para limpar o quarto era complicado. Quando trouxeram, desistimos. Nossa cama tinha ficado mais segura e melhor 

Então, o jeito era aproveitar. Normalmente, íamos à praia pela manha, após o café-da-manhã. Enquanto a Sarah dormia, no carrinho, em uma sombra, ficávamos na brisa do mar.


Abaixo, a vista do local que tínhamos, aguardando a bela-adormecida acordar



Ja na praia, o jeito era relaxar, com o vento bem gostoso, e com a vista impressionante!




Primeiro contato com o mar....no começo assustador....


...mas gostou de ter os pés enterrados na areia!























Haviam alguns lugares de descanso na praia, que colocávamos a Sarah la, e ela se deliciava com o vento e com os brinquedos













 

Muitas pessoas me perguntaram como fizemos com a alimentação da Sarah. Bom, com 7 meses, ja estávamos dando papinha para ela, feita em casa. Não processávamos o alimento, e sim amassávamos  no garfo mesmo, para incentivar a mastigação.

Então, íamos no buffet, pegávamos as coisas que queríamos (algumas estavam cruas, e necessitavam dar uma fervida) e pedimos para o staff amassar. Lógico que não faziam isso, e sim batiam no liquidificador, virando uma sopa. O problema disso, é que sopa não sustenta. Tinhamos então que dar uma mamadeira a mais de noite. Mas, por uma semana, ninguém morre de fome desse jeito. Não tivemos grandes problemas.

E de tarde, após a soneca, aproveitávamos a piscina, ja que não havia tanta sombra quanto na praia. Geralmente, íamos mais para o final do dia.


















No ultimo dia passou pelo outro lado da ilha, sobre o Haiti, o furacão Matthew. Na Republica Dominicana, estávamos a uns 450Km de distância do olho, mas, mesmo assim, pegamos uma pequena demonstração do que é um furacão. Reparem a formação das nuvens



E essa foi nossa primeira experiência com um bebê. A próxima viagem será um pouco mais longa. Essa foram 8 dias, e a próxima, sera de 20. Acompanhe aqui nosso relato.

6 comentários:

  1. Oi Milena, quanto tempo!!!!!????? Gostei do blog! Abs, Eliton/Embrapa. Lembra de mim?

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  2. Oi Milena, obrigada por compartilhar sua experiência!

    Vocês ficaram a estadia no hotel? ou fizeram um tour pela região?

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    1. Ola Chris, ficamos o tempo todo dentro do resort. Nao saimos para passear fora

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