Viajando por aí: San Diego

Sempre quis conhecer San Diego, desde que comecei a trabalhar com telefonia celular, em 2008. A razão é simples, aqui é a sede da Qualcomm, a maior fabricante de chipset de telefonia celular do mundo, e obviamente a melhor. Associando a minha vontade de conhecer a sede deles, me informei bastante, antes da viagem, sobre as opções de passeios que a cidade oferece. Acabei que ficamos apenas nas opções de passeio, e não conheci a Qualcomm, mas valeu a pena. E como.

só o fato de conhecer (e pisar nas águas do) pacífico, ja valeria a pena, mas, saímos de San Diego muito felizes!

A cidade é grande, não tão espalhada como Los Angeles, possui um certo trânsito, mas nada muito diferente de Campinas.

Logo na entrada, a cidade ja começa a chamar a atenção pela simpatia. Tem algo de cidade praiana, mas extremamente organizada, limpa. Em San Diego existe um grande zoológico, que, infelizmente, não tivemos tempo de ir. Tem também o Sea World (veja o próximo o post), praias belíssimas e, como dito anteriormente, um polo tecnológico de grande importância.

Começamos nossa aventura fazendo um tour pelas praias da cidade. Procuramos na internet sobre as melhores, em sites como o TripAdvisor, localizamos no GPS e lá fomos nós.

A primeira praia que fomos, chama-se La Jolla (lê-se La Róia). Esta localizada no centro-esquerda do mapa acima. É uma bela praia, muito badalada no verão, e como a temperatura não estava muito agradável para ir na praia, não havia muitos banhistas nesse dia.

Como pode-se ver nas fotos, sim, a praia tem areia. A beleza do lugar da-se na vila em si. Um bairro bem nobre, com casas belíssimas, e grandes apartamentos.

A segunda praia que fomos, é a Mission Beach, um pouco ao sul da La Jolla. Uma praia mais bonita, digamos, mais diferente. A La Jolla é um tanto quanto comum, para nós Brasileiros, mas Mission não possui as casas bonitas da anterior.

De lá fomos para a praia de Coronado. Sim, todos os nomes são em espanhol: nomes de ruas, bairros, praias, etc. Não apenas pela forte presença de Mexicanos na cidade, mas porque nos tempos passados, toda essa parte pertencia ao México.

Coronados é uma praia mais simpática, com um belo calçadão para caminhadas, corridas, patins, bikes, etc, uma bela paisagem, e belas casas à beira-mar. O problema foi achar um local público para estacionar, o que nos custou um certo tempo, mas conseguimos, com um pouco de paciência.

Após conhecer algumas praias, fomos conhecer um porta-aviões, que virou museu. Eu nunca havia pensado em ver de perto um porta-aviões, quanto mais da marinha americana, e quanto mais entrar dentro dele.

San Diego é o porto principal da frota do Pacífico, e um dos maiores portos da marinha americana.

O USS Midway foi um porta-aviões utilizado pela marinha american, de 1942 a 1992. Esta ancorado em San Diego desde 2004, onde se tornou um museu. La, hoje, trabalham voluntariamente marinheiros aposentados, que serviram ou dentro o servi'o milita dentro do Midway. Respondem com alegria as perguntas, e mostram com prazer os setores do navio. Ah, apesar de prestarem serviço voluntário, paga-se U$20 por pessoa para entrar no Museu. Vale muito a pena!

Entrando no navio, tem-se uma noção do tamanho. Mas a graça encontra-se na parte de cima, onde fica a pista de pouso e decolagem. La, encontram-se aviões e helicópteros aposentados, usados nas guerras americanas, como Vietnã, Coréia, Golfo, etc.

de dentro do navio, a vista de San Diego é linda!

Base de comandos do navio

o tiozinho de boné amarelo é um piloto aposentado, que trabalhava no Midway, e estava explicando como se pousava e decolava em um porta-avião

base de comando do espaço aéreo do navio. Incrível de ver como eles controlavam tudo no navio, de maneira analógica. Nada era digital. De acordo com a explicação da tia, esposa de um piloto aposentado, existem 4.8 mil quilômetros de cabos dentro do navio.