A origem do nome é um versículo bíblico: "E a eles darei a minha casa e dentro dos meus muros um memorial e um nome (Yad Vashem) que não será arrancado." (Isaías 56:5.). O novo Museu da História do Holocausto, aberto em Março de 2005, foi construído numa estrutura de um prisma triangular. Tem 180 metros de comprimento, na forma de um espigão, que corta a montanha. As suas paredes ásperas são feitas de betão armado, e cobre uma área superior a 4,200 metros quadrados, a maior parte dos quais subterrâneos. Na parte superior da galeria principal existe uma clarabóia, saliente na crista da montanha. Existem 10 salas de exposição, cada um dedicado a um capítulo diferente da história do Holocausto. Ao contrário da exposição no antigo museu, que era composta sobretudo por fotografias, a nova exposição é uma apresentação multimédia que incorpora testemunhos de sobreviventes, assim como objectos pessoais doados ao Yad Vashem por sobreviventes do Holocausto, as famílias daqueles que morreram, e outros museus e memoriais do Holocausto de todo o Mundo. As mostras estão organizadas cronologicamente, com os testemunhos e os artefactos acentuando as histórias individuais usadas para salientar a narrativa histórica ao longo do museu. O museu está projectado de forma que o visitante comece a visita num plano superior, prossiga para o ponto subterrâneo mais baixo no centro do museu, e depois lentamente suba em direcção à saída. A saída da exposição principal termina num miradouro com uma espectacular vista das montanhas a Oeste de Jerusalém. O visitante sai de um corredor sombrio para a luz do sol directo (conforme a hora do dia e a situação atmosférica).
Visitamos o Museu do Holocausto e o Jardim dos Justos entre as Nações. Este, é composto por varias ruas cujas arvores que margeiam foram plantadas pelos "Justos Entre As Nações", isto é, aqueles que arriscaram a própria vida para salvar algum judeu durante a Segunda Guerra.
No Museu, estão apresentados desde a origem do anti-semitismo, até o ápice da perseguição, culminando com campos de extermínio de Auschwitz, Bergen-Belsen, Treblinka e outros.
Obviamente, como qualquer Museu do Holocausto, fotos não são permitidas, então, contente-se com as fotos por fora, ou, venha até Jerusalém para saber como é :)
O que, em minha opinião, difere o Yad Vashem dos outros Museus do ramo, é que este conta a história do começo, conta o meio e o fim. Conta como surgiu o anti-semitismo, da perseguição dos Judeus durante a Idade Média, a ascensão do Nazismo, a derrota da Alemanha e da Criação do Estado de Israel.
Os Museus do Holocausto ao redor do mundo, como o de Washington, Amsterdã, Paris, etc, enfocam mais os horrores da guerra, dos Campos de Extermínio. Aqui, se aprende história. Se aprende sobre fatos diversos sobre os vários Guetos que existiram (foram mais de 1000 em toda a Europa), relatos em video de sobreviventes, historias de vários Campos e assim por diante. A história é contada de macro-fatos e micro-fatos, ou seja, é contada de uma maneira geral, e majoritariamente de histórias de pessoas, casos reais de famílias, tanto fatos como fotos e artefatos. Se conta a história geral, através de histórias individuais.
E na parte onde estão as arvores plantadas pelos Justos Entre as Nações, uma em particular me chamou a atenção: àquela plantada por Oskar Schindler e sua mulher, Emilie. Schindler ficou famoso após Thomas Kennelly, um jornalista, escrever um livro sobre como ele, Schindler, sendo Alemão (Tcheco para ser mais exato) salvou mais de 1200 pessoas dos Campos de Extermínio. Essa história ficou mais famoso ainda quando Steven Spielberg filmou A Lista de Schindler, em 1993. Quem não assistiu o filme ou não leu o livro, recomendo fortemente.
Maiores detalhes sobre o Yad Vashem, podem ser encontrados nos sites
Eu visitei de Berlim, muito legal tb. Feito por micro e macro fatos como vc disse.... tem a arvore da Irena Sendler?
ResponderExcluirOi Bei, tem sim, mas....esqueci de ir ver o da Irena :)
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